Movimento lojista acha que tem que ser mais participativo

14/06/2018

A reunião distrital das Câmaras dos Dirigentes Lojistas aconteceu em Araranguá na noite de quarta-feira (13). O presidente Luiz Gonzaga Pereira e a gestora da CDL, Luciana Daitx, representaram a CDL local no encontro.

Um dos temas debatidos foi a questão do horário a ser praticado pelos associados durante a Copa da Rússia. Todos concordaram que não deve haver uma regra, cada lojista deve combinar o formato com seus colaboradores. O outro ponto, e que rendeu, foi a avaliação sobre o período de paralisação dos caminhoneiros, que durou até o final de maio e ainda repercute na economia.

A FCDL mostrava-se contra a greve, mas o mesmo sentimento não alcançou as bases. As CDL’s entenderam que tinham que apoiar e colocar as suas pautas em debate, como as reformas tributárias e política. “Não se pode deixar de reconhecer o esforço de todos os lojistas e trabalhadores e a movimentação que conseguimos de mídia”, disse o presidente. Os lojistas chegaram a uma conclusão de que não podem ficar alheios ao processo político. Não que devem focar na política partidária, mas ter uma participação propositiva e efetiva dentro do processo.

Houve a sugestão da criação de uma espécie de conselho político ou um observatório social. Esta atuação deverá ser pensada para as eleições municipais posteriores (2020), porque para as atuais não há mais tempo hábil. Este é um reflexo de uma categoria que não agüenta mais carregar o peso de tantos tributos e de tão pouco retorno dado pelo poder constituído. “O país tem que pensar como garantir que mais pessoas produzam, porque hoje há uma preocupação apenas com o consumo. As pessoas não querem se preocupar como gerar as riquezas para usufruir do processo, só querem ganhar, mas isto não tem como funcionar. Além disso, o peso está grande, os governos não podem só criar tributos, tem que haver equilíbrio senão a sociedade não suporte”, disse Gonzaga.

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